sexta-feira, 20 de abril de 2018




Nossas águas nessas chuvas.

Meu rio inunda
sua cachoeira transborda
eu te abraço mar salgado de lágrimas
e você, poço doce, em saliva me aquece
Eis que colados, calados, enveludados
Acuro os olhos d`alma
E vejo suas águas mais profundas:
Puro e perene lençol subterrâneo
Na aparência, inacessível
Na essência, tudo que me sacia.

Sábado, 5:20, 14/04/18
Pra Matheus, pra mim


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