... e lisboa, agora, lisboa! que boa, que boa, que boa Lisboa, que gostosa.... ele a encontrara ainda dorminhoco, mas ja arrumara o ninho e tb norteara os primeiros voos a sua volta.
as casinhas de principe real são esmeradas, velhas e nobres, sujinhas, mas sempre com plantinhas nas sacadas, sempre sacadas, sempre varandas. as senhoras parecem uma mistura de peruas com sertanejas.os moços são guapos, morenos, olhavam nos olhos e pareciam tudo lhe servir. as moças com falar lusitano sensual, sussurravam e eram grossas, até que o primeiro sorriso lhes abria as faces. (a intimidade é fundamental para acessar os sorrisos dos habitantes desta cidade lisboa). fizemos tantas e quantas sopas, tomamos tantos e quantos vinhos, passeamos, vimos a lua e ela estava cheia, em cima de um frio gelado, úmido e de vento. largo do rato, mirador, rua das amoreiras, avenida da liberdade, marques de pombal, rual alvares cabral, shopping colombo, esquina dom pedro, o brasil é o orgulho portugues e espinha da identidade lusitana.
estamos felizes em lisboa, subimos e descemos as ladeiras, babamos nos doces, tomamos vinho, filmes na cinemateca, mais vinho ou café na taberna. e voltamos ao ninho: porões da casa palacete da travessa monte do carmo. onde internet não pega direito, mas há uma calma! há, uma calma e um silencio que so se interrompem com a conversa rusguenta de dona ivone e dona odete que entre um "pois pois" e um "ora pois" decidem que vao por as cortinas da nossa porta com bainhas longas e que vai ter um candeeeiro na minha cabeceira. Lisboa, doce e perdida lisboa...
Lisboa!Joana Lisboa...quase já te chamo assim...lisboeta, lispoeta...
ResponderExcluirAi, quero passear nessas calçadas...quem sabe, quem sabe não te encontro perdida por aí e nos perdemos também, minha amiga. Que a saudade que vc me faz é a saudade de se perder...pra se achar...e se perder...e se achar...e se perder...
Adorei essa descrição de Lisboa na tua prosa barroca. Convém.
ResponderExcluirMais e mais e mais vontade de conhecer Lisboa.
Um dia vou.